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Humorista confessa assassinato de jovem miss uma semana após desaparecimento
Raissa Suellen, de 23 anos, havia saído com o suspeito rumo a um novo emprego em Sorocaba; corpo ainda não foi localizado.


Redes Sociais/Reprodução

Raissa nasceu na cidade de Paulo Afonso, no norte da Bahia, mas se mudou para Curitiba há três anos. Segundo amigos, ela migrou para o sul do país para seguir o sonho que tinha desde a infância, de se tornar modelo e influenciadora digital.

Raissa acreditava que a mudança para outra cidade a ajudaria a conseguir mais visibilidade. Em 2020, quando tinha 18 anos, Raissa venceu o concurso Miss Serra Branca Teen da Bahia, uma competição de beleza para jovens realizada em Paulo Afonso.

Além de participar de "trends", conteúdos geralmente divertidos que ganham rápida repercussão nas redes sociais, Raissa compartilhava fotos de viagens e eios. Segundo a família, ela também havia começado recentemente a faculdade de estética.

De acordo familiares, Raissa se preparava para deixar Curitiba com destino a Sorocaba, no estado de São Paulo. Em um vídeo gravado e divulgado por amigos, a baiana aparece dentro de um carro, se despedindo. A suspeita é que o Marcelo Alves dirigia o veículo.

 

Segundo a delegada responsável pelo caso, Aline Manzatto, o suspeito e a vítima eram próximos. Ela fez parte de um projeto social esportivo ministrado por ele quando ainda morava na Bahia. Quando Marcelo se mudou para Curitiba, ofereceu uma oportunidade de emprego para Raissa.
 

"Ele conhecia tanto a Raissa desde pequena, quanto toda a família da Raissa. Quando ele veio para cá [Curitiba], ele acabou convidando a Raissa também para uma oportunidade de emprego em Curitiba e, então, ele acabou tendo essa situação de se apaixonar por ela", disse a delegada.





Versão do suspeito

O suspeito contou à polícia que, no dia do crime, buscou a vítima para levá-la até Sorocaba. Antes de seguir viagem, os dois almoçaram e foram até a casa dele. Lá, Marcelo teria contado que estava apaixonado por Raissa e ela não demonstrou uma boa reação.

Segundo Marcelo, Raissa o teria xingado, o que o deixou "descontrolado". Em seguida, pegou um fio de plástico e estrangulou a vítima. O corpo foi enrolado em uma lona e colocado no porta-malas do carro de um amigo.

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Marcelo disse ter dirigido, com a ajuda do filho, até uma área de mata no município de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, onde enterrou Raissa.

O advogado do suspeito, Caio Percival, disse à RPC que não houve premeditação do crime. Informou que o suspeito lamenta o caso e que colabora com a Justiça.
 

"Marcelo é réu primário, Marcelo tem bons antecedentes, nunca pisou numa delegacia de polícia e infelizmente foi arrastado pelas barras da paixão a essa situação que foge, evidentemente, do normal. Nós temos uma causa de diminuição de pena que é a própria confissão e uma segunda causa de diminuição de pena que é o domínio de violenta emoção logo após injusta provocação da vítima, já que, em dado momento, houve uma discussão entre eles", falou.




"E eis que venho sem demora, e comigo está a recompensa que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras". [Apocalipse 22:12]
 

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